quarta-feira, 25 de agosto de 2010

Famasul Recorre Contra Liberação de Estudos da Funai

Lula esteve com lideranças indígenas de Dourados.

A Famasul (Federação da Agricultura e Pecuária de Mato Grosso do Sul) entrou com recurso junto ao STF (Supremo Tribunal Federal) contra decisão que na semana passada liberou estudos antropológicos em Mato Grosso do Sul sem aviso prévio aos donos de fazendas reivindicadas pelos índios.

No dia 16 de agosto, o presidente do STF, ministro Cesar Peluzo, derrubou as liminares favoráveis à Famasul que impediam a Funai (Fundação Nacional do Índio) de fazer vistorias em propriedades com vistas à demarcação de terras indígenas.

O despacho do ministro determina que sejam consideradas nulas as três decisões favoráveis à Famasul, que mandava parar os estudos demarcatórios até que todos os proprietários de áreas fossem notificados pela Funai.

Agora, para realizar os procedimentos de campo, as equipes da Funai podem ir diretamente até as propriedades que serão estudadas, sem necessidade de aviso prévio.

Na manhã de hoje, durante visita do presidente Lula a Dourados, representantes de 16 aldeias da região sul pediram celeridade no processo de demarcação.

Há dois anos, portarias da Funai criaram grupos de estudos para cumprir TAC (Termo de Ajustamento de Conduta) que obrigava a demarcação.

Briga judicial emperra o processo até hoje. A Procuradoria Jurídica da Fundação primeiro foi ao STJ (Superior Tribunal de Justiça) e depois ao STF para suspender as liminares,

Segundo relatório do CIMI (Conselho Indigenista Missionário), nos últimos cinco anos, cerca de 200 índios foram assassinados, 150 cometeram suicídio e 100 crianças morreram de desnutrição


Fonte: www.campogrande.news.com.br - em 24 de Agosto de 2010

Governo Abre Centro de Formação em Política Indígenista

O ministro da Justiça, Luiz Paulo Barreto, e o presidente da Fundação Nacional do índio (Funai), Márcio Meira, participam hoje (25) da cerimônia de inauguração do Centro de Formação em Política Indigenista. Será às 15h30, em Sobradinho (DF).

Trata-se da primeira instituição voltada exclusivamente para a capacitação de servidores federais, estaduais e municipais que atuam em políticas públicas para os povos indígenas. Com uma área total de 1.700 metros quadrados, o centro conta com auditório para 80 pessoas, 11 salas de aula, laboratório de informática e biblioteca, com um acervo de 660 títulos sobre sociedades indígenas e política indigenista.

A programação inclui o lançamento da Exposição Marechal Cândido Mariano da Silva Rondon, com painéis fotográficos, livro fotobiográfico e vídeodocumentário. Considerado uma das figuras mais importantes na história do Brasil, Rondon foi um dos primeiro indigenistas brasileiros.



Fonte: www.campogrande.news.com.br - em 25 de Agosto de 2010

terça-feira, 24 de agosto de 2010

Dia 18 de Agosto Foi Aniversário da Nossa Querida Presidente Drª Samia Roges Jordy Barbieri

A ti Samia, uma singela homenagem da Comissão:



O pensamento tem poder infinito.
Ele mexe com o destino, acompanha a sua vontade.
Ao esperar o melhor, você cria uma expectativa positiva que detona o processo de vitória.
Ser otimista é ser perseverante, é ter uma fé inabalável e uma certeza sem limites de que tudo vai dar certo.
Ao nascer o sentimento de entusiasmo, o universo aplaude tal iniciativa e conspira a seu favor, colocando-o a serviço da humanidade.
Você é quem escreve a história de sua vida - ao optar pelas atitudes construtivas - você cresce como ser humano e filho dileto de DEUS.
Positivo atrai positivo.
Alegria chama alegria.
Ao exalar esse estado otimista, nossa consciência desperta energias vitais que vão trbalhar na direção de suas metas.
Seja incansavelmente otimista. Faz bem para o corpo, para a mente e para a alma.
É humano e natural viver aflições, só não é inteligente conviver com elas por muito tempo.
Seja mais paciente consigo mesmo, saiba entender suas limitações.
Sem esforço não existe vitória.
Ao escolher com sabedoria viver sua vida com otimismo, seu coração sorri, seus olhos brilham e a humanidade agradece por você existir.


Pablo Neruda




FELICIDADES!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!

Lula e Índios Discutem Demarções a Portas Fechadas

Cerca de 20 índios da etnia Guarani estão reunidos neste momento com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva, na sede da UFGD (Universidade Federal da Grande Dourados).

A reunião acontece a portas fechas e só fotógrafos puderam entrar rapidamente para fazer imagens.

Lula foi recepcionado hoje, em Dourados, por estudantes com cartazes cobrando providências a respeito do assassinato de dois professores indígenas em Paranhos – Rolindo e Genivaldo Vera.

A região Sul do Estado, principalmente a Grande Dourados, enfrenta guerra judicial por conta das demarcações de terras. A Funai (Fundação Nacional do Índio) precisava realizar estudos antropológicos em 26 municípios, mas uma série de decisões da Justiça barraram o processo.

Entretanto, recentemente, o STF decidiu que os estudos vão continuar e que não é mais preciso avisar os proprietários com antecedência.

Ao deixar a reunião, Lula disse apenas que não prometeu nada aos índios e que os estudos antropológicos continuam.

Depois de conversar com os índios, Lula deve embarca para Campo Grande, onde inaugura obras do PAC (Programa de Aceleração do Crescimento) e participa de comício organizado pelo PT.



Fonte: www.campogrande.news.com.br - em 24 de agosto de 2010

Índios de Todo o Brasil Fizeram Passeata em Campo Grande - MS

Cerca de 300 índios de todo o Brasil, de 40 etnias, participaram de uma mobilização no centro de Campo Grande para chamar a atenção da população e de autoridades para os problemas que enfrentam e exigir a reestruturação da Funai (Fundação Nacional do Índio) e o cumprimento das garantias constitucionais de saúde, educação e moradia.

Os manifestantes chegaram a interromper durante alguns minutos o trânsito na avenida Fernando Correia da Costa, após a rua 13 de Junho, no sentido Shopping-Centro.

Estiveram na praça Ary Coelho, no centro da cidade com trajes, adereços e pinturas típicas, fazem danças e carregam palavras de protesto e reivindicação.

Os indígenas participaram durante três dias do 7º Acampamento Terra Livre, na aldeia urbana Marçal de Souza. O encontro resultou em uma carta pública de protesto e reivindicação que será encaminhada ao MPF (Ministério Público Federal), à Funai (Fundação Nacional do Índio) e à Presidência da República.

Da aldeia, os indígenas seguiram de ônibus até a Fernando Correia da Costa, de onde seguiram a pé até a praça Ary Coelho, onde prosseguem com a manifestação, que não tem hora para acabar.

Presidente da Comissão Municipal dos Direitos dos Povos Indígenas de Campo Grande, Enio de Oliveira Metelo, disse que os índios entenderam como uma afronta, o governo não ter liberado o Memorial da Cultura Indígena para a abertura do acampamento.

A guarani kaiowá Elaine Cabreira da Silva, de 21 anos, contou que o sentimento é de tristeza e raiva pelo desaparecimento no final de outubro de 2009 dos professores índios Genivaldo Vera e Rolindo Vera, após confronto com homens armados em uma fazenda de Paranhos (469 km de Campo Grande). Até hoje, somente o corpo de Genivaldo foi encontrado.

“O sentimento é de raiva para todos os indígenas porque ele (Rolindo) foi morto brutalmente, o corpo não foi encontrado e ninguém foi punido”, diz Elaine. Na faixa que ela carrega, a frase é “estamos em busca do corpo do professor Rolindo Vera – Justiça”. “O branco (sic) vai chegando e tirando a terra da gente, esse é o nosso medo”, diz.

Para o indígena da etnia Kaingang, Gerson Amantino, de 26 anos, do Rio Grande do Sul, em Mato Grosso do Sul existe muito preconceito contra os índios porque eles contrariam os interesses dos fazendeiros. Gerson diz que a situação de conflito dos índios com fazendeiros em Mato Grosso do Sul serve de alerta para outros estados.

O protesto chamou a atenção de quem passava pela rua. O representante comercial Rogério Carlos da Silva, de 26, teve que esperar os índios passarem para sair com o carro, mas não se incomodou com a manifestação. Ele disse que os índios deveriam ter mais direitos e atenção do poder público e sugeriu a criação de um fundo para atender a comunidade indígena. “Eles são patrimônio cultural nosso”, disse.

A professora de ensino infantil Luciene Costa, de 40 anos, afirmou que gostaria que os alunos dela, do ensino fundamental, estivessem ali para ver os trajes e adornos típicos.

Vitória – A manifestação acontece após um momento de vitória dos povos indígenas de Mato Grosso do Sul. Na semana passada, o STF (Supremo Tribunal Federal) derrubou liminares favoráveis à Famasul (Federação da Agricultura de Mato Grosso do Sul) que impediam a Funai de fazer vistorias em propriedades visando a demarcação de terras indígenas.



Fonte:www.campogrande.news.com.br - em 19 de agosto de 2010

Demarcação de Terras é tema mais urgente para indígenas

As lideranças reunidas em Campo Grande para o 7° Acampamento Terra Livre discutem diversos assuntos sobre a realidade das aldeias, destacando a urgência sobre a demarcação de terras indígenas. Segundo os dirigentes do evento, enquanto a terra que legalmente pertence aos índios não for restabelecida, outros problemas continuarão surgindo.

“Fico indignado em ver adesivos nos carros de Campo Grande pregando ‘Desenvolvimento sim, demarcação não’. Os indígenas não são contra o desenvolvimento, mas sim, contra o desenvolvimento que passa por cima do nosso sangue, dos nossos filhos”, declara Romancil Kretã, representante da Arpinsul (Articulação dos Povos Indígenas do Sul).

O líder indígena acrescenta que os povos indígenas estão na luta por direitos garantidos pela Constituição Federal de 1988, mas que não são respeitados em sua totalidade. “No Brasil, até quem vem de fora é naturalizado e tem direito. Mas o indígena, que nasceu aqui, que estava aqui antes do Brasil ser Brasil não tem acesso a nada, precisando mendigar sua sobrevivência”, disse Romancil.

“Lanterninha” – De acordo com o assessor jurídico do Cimi (Conselho Indigenista Missionário), Rogério Batalha, Mato Grosso do Sul está em último lugar na garantia de direitos. “Enquanto muitos lugares avançam nas políticas públicas, o Estado regrediu e tem a pior realidade para os indígenas. São necessárias ações urgentes e sem duvida a demarcação é prioridade”, esclarece Rogério.

Um dos problemas criados pela falta de terras aos indígenas é a violência, com constantes casos de assassinato nas aldeias de Dourados. Segundo o Cimi, os povos guarani-kaiowá necessitam culturalmente de espaço, pois convivem em núcleos familiares, muitas vezes rivais entre si.

“Ao colocar 14 mil pessoas em 3,5 mil hectares se forma uma panela de pressão propícia para a violência. Os indígenas usam materiais da roça, como enxada e foice, para agredirem uns aos outros. Por isso a demarcação se mostra tão urgente”, afirma o assessor jurídico.

Segundo relatório do Cimi, Mato Grosso do Sul ocupa o primeiro lugar em número de indígenas assassinados em 2010.

Anastácio Peralta, líder da Aty Guasu (Grande Assembleia dos Povos Guarani), lamenta que as conversas com o poder público evoluam tão pouco no Estado. “Nosso sonho é recuperar ao menos 5% do que nos foi tirado. Será que vamos morrer sem ver o resgate de nosso território. Sem terra não temos saúde, não temos renda, não temos educação, não temos nada”, relata Peralta.

O 7° Acampamento Terra Livre continua até dia 19 de agosto, com discussões de eixos temáticos, painéis, mesas rendondas e votação de documento a ser encaminhado ao governo federal. O evento acontece na Aldeia Urbana Marçal de Souza, próxima ao bairro Tiradentes.



Fonte: www.campogrande.news.com.br - em 16 de agosto de 2010

segunda-feira, 16 de agosto de 2010

Aldeia da Capital reúne índios de todo país até 5ª feira

Acampamento deve reunir mais de mil indígenas na aldeia Marçal de Souza

Índios do Amazonas, Nordeste, Mato Grosso, Rio Grande do Sul e São Paulo se unem a indígenas de Mato Grosso do Sul nos próximos três dias para discutir problemas como demarcações de aldeias, falta de terra, saúde, educação.

A sétima edição do Acampamento Terra Livre, que já foi realizado por seis vezes na Esplanada dos Ministérios, em Brasília, acontece de hoje até quinta-feira na aldeia urbana Marçal de Souza, em Campo Grande. A expectativa é reunir 1.300 pessoas de diversas etnias, como terenas, pataxós, guarani-caiuás, tuxá e bororos.

De Mato Grosso, os índios bororo trazem denúncias sobre a expansão da PCHs (Pequenas Centrais Hidrelétricas) e usinas hidrelétricas, que alteram os cursos dos rios e trazem impactos ambientais paras as reservas indígenas.

“Tem PCHs no rio das Garças, rio das Mortes, Juruena e Tapajós. São as obras do PAC [Programa de Aceleração do Crescimento] nas áreas indígenas”, reclama o índio bororó Milton Bokodoregaru, de 24 anos, da aldeia Meruri, em Barra dos Garças. Outros problemas são as invasões de terras indígenas por madeireiros e posseiros.

Com 500 habitantes, a aldeia fica localizada a 46 km da cidade e os índios plantam lavouras para subsistência e comércio, mantêm seis tanques para criação de peixes e comercializam frutas. “Vivemos do modo indígena tradicional”, exlpica.

De Dourados, no Sul do Estado, a violência e a situação de confinamento são as maiores dificuldades relatadas por guarani-caiuás. A professora Elaine Cabreira da Silva, de 21 anos, sentiu na pele a violência das ações decorrentes do uso de drogas, que são comercializadas na aldeia Bororo.

“Tinha 16 anos e apanhei quando sai da escola. Três caras drogados me bateram, racharam a minha cabeça e quebraram minha mão”, relata. Ela escapou dos agressores porque outras pessoas passavam pelo local. “Desde os 9 anos já começam a usar drogas, álcool. Lá não tá muito bom não”, enfatiza.

Freqüentadora da igreja evangélica Deus e Amor, Eliane é representativa dos moradores que escolheram religião diferente da indígena. “Gosto de ser índia e sou índia onde quer que vá”, afirma Eliane.

A presença de igrejas, principalmente evangélicas e católica, não é consenso entre os indígenas.

Terra e morte – Liderança indígena da aldeia Jaguapiru, em Dourados, Anastácio Peralta teme que os índios além da terra, também percam referências como língua e religião. “Para a gente, nenhuma cultura é menor do que a outra. Mas a nossa parece menos importante”.

Quanto às vistorias da Funai (Fundação Nacional do Índio) para demarcações de terras indígenas, a expectativa é que o relatório seja publicado ainda em 2010. O atraso dura mais de um ano.

O MPF (Ministério Público Federal) já acionou a justiça contra a Funai. As vistorias enfrentam oposição do governo Estado, municípios e produtores rurais em Mato Grosso do Sul. “Me sinto em um campo de concentração, confinado”, compara Anastásio. As aldeias jaguapiru e Bororó têm 12 mil habitantes.

Outro ameaça aos indígenas é o alto números de suicídios. “A imprensa só fala do alcoolismo. Mas ele é só um fator. Isso [suicídio] não acontece se você está bem de vida”, pondera.

As reuniões do Acampamento Terra Livre serão realizadas em uma tenda na rua Galdino Pataxó. A homenagem é ao líder indígena que foi queimado vivo por cinco jovens de classe média quando dormia em um ponto de ônibus, em Brasília.



Fonte: www.campogrande.news.com.br/canais/view/?canal=8&id=303130

Maior mobilização indígena do país reunirá mais de 800 lideranças em MS


Entre os dias 16 e 19 de agosto, a Aldeia Urbana Marçal de Souza, em Campo Grande, Mato Grosso do Sul, se transformará em um grande fórum de discussões sobre a defesa dos direitos indígenas. O local será a sede do 7º Acampamento Terra Livre (ATL), assembléia anual e instância máxima de decisão do movimento indígena brasileiro. Mais de 800 lideranças representando os povos de todo o Brasil irão participar do encontro.

O ATL 2010 fará uma avaliação das demandas e resultados das edições anteriores destacando conquistas, avanços e demandas não atendidas pelo Estado brasileiro. O objetivo é formular a partir das experiências, realidades e contribuições dos distintos povos e organizações indígenas representados no acampamento, reivindicações e propostas comuns para uma nova política indigenista do Estado Brasileiro, marcada pelo respeito total aos direitos fundamentais e originários dos povos indígenas. As propostas serão encaminhadas aos candidatos à Presidência da República.

O evento ainda tem como propósito mobilizar a sociedade, os meios de comunicação, nacionais e internacionais, e o governo federal para a situação crítica enfrentada pelos indígenas do estado de Mato Grosso do Sul, principalmente os Guarani Kaiowá.

As comunidades indígenas vivem em constante terror, ameaçadas e perseguidas pelos grandes proprietários rurais. De acordo com o "Relatório de Violência contra os Povos Indígenas – 2009" do Conselho Indigenista Missionário (Cimi), divulgado recentemente, mais da metade dos 60 assassinatos de indígenas no ano passado ocorreram no estado. O governo local, aliado aos grandes proprietários de terras, assumiu uma postura totalmente anti-indígena, o que tem dificultado ainda mais o trabalho de demarcação. Situação semelhante é enfrentada pelos povos indígenas do Nordeste, em especial os Tupinambá, no sul da Bahia, o que também merecerá atenção especial no encontro

A pauta do ATL terá como foco principal a demarcação de terras; criminalização de lideranças e impactos do PAC e de grandes empreendimentos em Terras Indígenas (Transposição do Rio São Francisco, Hidrelétrica de Belo Monte, etc.). Também serão discutidos o Estatuto dos Povos Indígenas; a Secretaria Especial de Saúde Indígena; reestruturação da Fundação Nacional do Índio (Funai); Política Nacional de Gestão Ambiental em Terras Indígenas (PNGATI) e o Conselho Nacional de Política Indigenista.

Entrevista coletiva

Para apresentar a programação e fazer um balanço preliminar da situação dos direitos indígenas, haverá uma entrevista coletiva à imprensa, que será realizada no dia 16/08 (segunda-feira), na tenda da Plenária do evento, às 15h30. Estarão presentes representantes das organizações indígenas regionais da Articulação dos Povos Indígenas do Brasil (APIB) e membros do Fórum em Defesa dos Direitos Indígenas (FDDI).

O Acampamento Terra Livre é uma realização da Articulação dos Povos Indígenas do Brasil (APIB), instância nacional que congrega as organizações indígenas regionais (Articulação dos Povos Indígenas do Nordeste, Minas Gerais e Espírito Santo – APOINME; Articulação dos Povos Indígenas do Pantanal e Região – ARPIPAN; Articulação dos Povos Indígenas do Sul – ARPINSUL; Articulação dos Povos Indígenas do Sudeste – ARPINSUDESTE; Aty Guasu - Grande Assembléia do Povos Guarani e Coordenação das Organizações Indígenas da Amazônia Brasileira – COIAB), e do Fórum em Defesa dos Direitos Indígenas (FDDI), entidade composta pelas organizações indígenas e entidades indigenistas e de apoio, tais como o Conselho Indigenista Missionário (CIMI), Instituto Socioambiental (ISA) Centro de Trabalho Indigenista (CTI), Associação Nacional de Ação Indigenista (ANAI) e Instituto de Estudos Socioeconômicos (INESC), Operação Amazônia Nativa (OPAN) e Grupo de Trabalho Missionário Evangélico (GTME).


Fonte: CEAI/OAB/MS

domingo, 15 de agosto de 2010

Seminários sobre questões indígenas continuam no mês de agosto

13 de Agosto de 2010 • 08h17 • atualizado às 09h35 • 22 visualizações Na segunda-feira (16), acontece a palestra “As religiões indígenas e o caso da religião entre o povo Terena”, às 13h30, com a professora Dra. Noêmia dos Santos Pereira Moura (UFGD). A palestra faz parte da série de Seminários “Identidade e Fronteira – A questão indígena no Mato Grosso do Sul”, que acontece uma vez por mês no auditório do Centro de Ciências Humanas e Sociais (CCHS), na Universidade Federal de Mato Grosso do Sul.

Dentre os convidados, está a presidente da Comissão Especial de Assuntos Indígenas, Samia Roges Jordy Barbieri, que participa da série de palestras em novembro. Os seminários promovem o debate acadêmico com o intuito de ampliar a visibilidade da questão indígena na busca de soluções e implementação de políticas públicas a partir da realidade destas sociedades indígenas.

Programação

Dia 13 de setembro, às 13h30

Tema: “A corporalidade e o lúdico entre os povos indígenas”

Palestrante: Professora Dra. Marina Vinha (UFGD)



Dia 04 de outubro, às 13h30

Tema: “Os processos de negociação, decisão e autonomia entre os povos indígenas”

Palestrante: Professor Mestre Paulo Baltazar (PUC/SP)



Dia 08 de novembro, às 13h30

Tema: “O Direito indígena e a Nova Constituição Federal”

Palestrantes: Professora Mestre Tatiana Martins Azambuja (UFMS) e Professora Mestre Samia Roges Jordy Barbieri (OAB/MS)



Fonte: www.oabms.org.br

quarta-feira, 11 de agosto de 2010

11 de Agosto - DIA DO ADVOGADO!!!! A CEAI/OAB/MS parabeniza a todos os advogados do Brasil!!!!



"LIBERDADE E LEGALIDADE SÃO AS TÁBUAS
PARA A VOCAÇÃO DO ADVOGADO" (Rui Barbosa)



"São os homens e não as leis que precisam mudar.
Quando os homens forem bons, melhores serão as leis.
Quando os homens forem sábios,
as leis por desnecessárias, deixarão de existir.

Mas isto, será possível somente,
quando as leis estiverem escritas
e atuantes no coração de cada um de nós."

(Hermógenes)





Senhor,
Tu és, junto ao Pai,
o Advogado de toda a Humanidade;
Tu foste, és e eternamente serás
o guia sublime de todos os Advogados;
Tu proclamaste: "aqueles que tem fome,
serão fartos e os que tem sede, serão saciados";
Tu, ainda criança, ouvias,
discutias e interrogavas os doutores da Lei;
Tu, infinitamente misericordioso, perdoaste o servo do Sumo Sacerdote
e os que injustamente Te condenaram;
E disseste aos teus discípulos:
"Eu vos dou a MINHA PAZ".


(Trecho da Oração do Advogado)

terça-feira, 10 de agosto de 2010

Lançamento da Campanha Oficial do Candidato Índio Marcos Terena




Dia 09 de Agosto de 2010, foi a data escolhida pelo índio Marcos Terena para o lançamento de sua campanha à vaga de Deputado Federal, pela chapa do PPS.
Além de sua candidatura ser um marco para os índios sulmatogrossenses é também uma vitória para todos os povos índígenas do Brasil, haja vista, Marcos Terena ser, até o presente momento, o único índio a pleitear tal posição política.
E a data não foi escolhida ao acaso, Marcos Terena, guerreiro índio que é e lutador incansável da causa índigena, conhecido e reconhecido internacionalmente por suas lutas constantes e diárias em prol de todos os povos indígenas, escolheu justamente este dia por ser especial para o seu povo, pois dia 09 de Agosto é o Dia Internacional do Índio, outra conquista dele e de demais índios brasileiros e não-brasileiros junto a ONU.
O evento teve inicio às 19h e contou com a presença de personalidades políticas e jurídicas, bem como, antropólogos e religiosos, além de índios de diversas etnias, inclusive, a participação dos índios Bororos de MT.
A CEAI/OAB/MS contou com a sua presidente, Drª Samia Roges Jordy Barbieri, Drª Arlete Povh, Dr. Wilson Capistrano e Dr. Marcus Ruiz.

Fonte: CEAI/OAB/MS

09 de Agosto - Dia Internacional do ÍNDIO

O dia internacional do índio foi instituído pela ONU (Organização das Nações Unidas) no ano de 1995, através de decreto que indicou o dia 09 de agosto para a referida data.
As reuniões iniciaram-se em Genebra, onde grupos indígenas se reuniam buscando garantir suas condições de vida, seus direitos humanos, que eram marginalizados. O movimento causou atitude de reflexão sobre tais condições subumanas que os mesmos viviam, além do direito a terra e ao resgate de sua cultura. Outros pontos importantes discutidos no evento foram: os impactos sofridos pelos aborígines; a promoção da manutenção de sua cultura pelo mundo, patrimônio cultural e histórico que deve ser preservado por suas riquezas, por sua sabedoria milenar, por suas contribuições para a diversidade das civilizações, tendo se tornado riquezas da humanidade.
Com o passar dos anos, através da reunião, foi instituída a Declaração das Nações Unidas sobre os Direitos dos Povos Indígenas.
A Comissão dos Direitos Humanos também atuou no projeto, a fim de garantir tais direitos.
Porém, a iniciativa ainda é pequena diante de tantos anos de extorsão, discriminação, preconceito e descaso a que a etnia indígena sofreu e suporta até os dias de hoje, mesmo estando protegidos pelo documento, que aparece em quarenta e seis artigos que abordam sobre seus direitos e dignidade.
O Brasil também participou do movimento, pois líderes indígenas se envolveram com os debates, impondo suas necessidades, exigindo o respeito às suas culturas, às distintas línguas, à preservação de seus costumes, da sua forma de ver o mundo. Porém, as primeiras manifestações no Brasil surgiram a partir de um grupo de futebol indígena, o União das Nações Indígenas, mostrando que já estavam politizados.
Cansados de ter sua cultura dominada pela cultura do homem branco, o Gerente do Memorial dos Povos Indígenas e membro da Comissão Brasileira de Justiça e Paz da Cátedra Indígena Internacional, Marcos Terena, deixa seu recado sobre o assunto:

“situações de dominação devem despertar nossa revolta e nossa indignação e mais do que nunca nós, como parte do movimento indígena, devemos relembrar as conquistas indígenas e, a cada 09 de Agosto, jamais permitir que o homem branco continue falando por nós, tomando nossas ideias e mantendo uma postura de "grande pai". Esse tempo já acabou, mas compete a nós indígenas, fomentar, divulgar e fiscalizar essas ações racistas e preconceituosas.”

Não importa a região em que se encontram, o país, o estado ou a cidade, nem tampouco as tribos às quais pertencem. Os índios merecem respeito e dignidade.
Sabe-se que assim como outras etnias, devem ser considerados em seus valores, em seus costumes, em seus saberes e cultura. Diante disso, protegê-los contra a dominação de homens de outras progênies, contra a destruição dos seus meios naturais de sobrevivência, contra a falta de política que garantam sua educação, saúde e bem-estar é uma obrigação de todos, segundo a última Constituição do Brasil. Cumpra-se!


Fonte:http://www.brasilescola.com/datacomemorativas/dia-internacional-dos-povos-indigenas.htm

segunda-feira, 9 de agosto de 2010

Lançamento do Livro da Presidente da CEAI/OAB/MS


No dia 07 de agosto, às 14h, na Oca Multicutural, localizada no Shopping Pátio Avenida, Campo Grande, MS, ocorreu o lançamento do livro da presidente da CEAI/OAB/MS, Drª Samia Roges Jordy Barbieri. Intitulado "Os Direitos Constitucionais dos Índios e o Direito à Diferença, Face ao Princípio da Dignidade da Pessoa Humana", contou com a presença de importantes lideranças indígenas como as de Marcos Terena e do Presidente do Conselho Municipal Indígena de Campo Grande, MS, (CMDDI-CG), Senhor Elcio da Silva Julio,(foto), entre outros.
Além do lançamento do livro, houve também o encerramento da programação do Vídeo Índio Brasil, que por oito dias abrigou no Cine Cultura este grandioso evento nacional.

Fonte: CEAI/OAB/MS

CEAI/OAB/MS Participa da Reunião do Conselho Municipal dos Dirietos e e de Defesa dos Povos Indígenas de Campo Grande - CMDDI-CG

No dia 05 de agosto de 2010, às 14h, a CEAI/OAB/MS participou da 65ª Sessão Ordinárica da CMDDI, na sede da PLANURB, em Campo Grande, MS.
A pauta do dia foi a apresentação do coordenador da FUNAI, Sr. Edson Fagundes, a Apresentação da produtora do Vídeo Índio Brasil, Luana Salomão e discussões sobre a Educação Escolar Indígena que contou com a presença de líderanças e professores indígenas. A CEAI/OAB/MS foi representada por sua presidente Drª Samia Roges Jordy Barbieri e pela Drª Arlete Povh.

Fonte: CEAI/OAB/MS

Membro da CEAI/OAB/MS é candidata a VICE-GOVERNADORA da chapa de Zeca do PT

A advogada e membro da Comissão Especial de Assuntos Indígenas da OAB/MS, Drª Tatiana Ujacow, do PV, é candidata a Vice-Governadora da chapa de Zeca do PT.


Fonte: CEAI/OAB/MS e foto do site www.campogrande.news.com.br

sexta-feira, 6 de agosto de 2010

Vídeo Índio Brasil - Simultaneamente em 111 cidades do Brasil

111
CIDADES
BRASILEIRAS
MOSTRA DE CINEMA E VÍDEO COM TEMÁTICA INDÍGENA, PRODUZIDOS POR ÍNDIOS E NÃO ÍNDIOS


O Vídeo Índio Brasil 2010 ocorrerá em Campo Grande (MS) e em mais cem cidades brasileiras no período de 31 de julho a 7 de agosto de 2010. É uma continuação e uma ampliação das experiências vitoriosas das edições ocorridas em 2008 e 2009.

Por meio do audiovisual, o Vídeo Índio Brasil busca fortalecer e difundir a cultura indígena em Mato Grosso do Sul e no Brasil. A programação é composta de filmes produzidos por índios e não índios, com temáticas indígenas. Completam a programação debates, oficina de produção audiovisual dirigida a jovens indígenas, exposição fotográfica, seminário com lideranças indígenas, representantes governamentais e não governamentais, especialistas, artistas, acadêmicos, comunicadores, empresários, trabalhadores e a sociedade em geral. Todas as atividades terão entrada franca.

Em edições anteriores, o Vídeo Índio Brasil mostrou que o recurso audiovisual constitui um instrumento cada vez mais importante para revelar a identidade e as tradições das populações indígenas, visando um melhor conhecimento do patrimônio cultural indígena.

A primeira edição do Vídeo Índio Brasil foi realizada em Campo Grande, Corumbá e Dourados (MS), de 23 a 29 de junho de 2008. O êxito foi tão grande que impactou comunidades indígenas, parceiros e realizadores envolvidos, apontando a necessidade de continuar os esforços para a sua permanência. Participaram do evento realizadores indígenas e não indígenas de diferentes regiões do Brasil e convidados da Bolívia. As atividades atingiram de forma direta dez mil pessoas em três cidades, oito pontos de exibição, havendo grande repercussão na imprensa, rádios, jornais, sítios eletrônicos, blogs e salas de bate-papo de todo o país.

A segunda edição do VIB aconteceu de 10 a 16 de agosto de 2009 e foi ampliada para sete cidades: Campo Grande, Sidrolândia, Caarapó, Dourados, Corumbá, Bonito e Coxim (MS). Totalizando 285 atividades entre debates, seminários, exibições, exposições e uma oficina de produção audiovisual indígena. Foram exibidos quarenta filmes em dezesseis pontos de exibição na capital e no interior, reunindo 15 mil participantes. Desta edição participaram o diretor da Escola de Cinema e Arte de La Paz, Ivan Molina, cineasta indígena e Patrick Boivin, cineasta indígena canadense, a fim de trocar experiências com os realizadores indígenas brasileiros.

O Vídeo Índio Brasil 2010 terá como tema “A Imagem dos Povos Indígenas no Século XXI” em todas as suas atividades. Mostra nacional de filmes e vídeos, exposição fotográfica, feira de artesanato, oficina de produção audiovisual indígena, seminários, palestras e debates. Um dos temas propostos no Seminário será “A imagem do índio, o potencial turístico e a afirmação das identidades culturais dos indígenas brasileiros”. Esses e outros temas estarão presentes em todas as discussões que serão feitas ao longo do projeto.

Ao divulgar as múltiplas imagens dos índios brasileiros, o Vídeo Índio Brasil estará contribuindo para a difusão de cenários e belezas que nem sempre são mostrados pela mídia. Além de todos os aspectos citados, oportunizará a mais de cem municípios do país e a cidade de Campo Grande (MS), um evento que oferecerá entretenimento, lazer e cultura, valorizando a diversidade cultural brasileira em uma das suas mais ricas manifestações, que é a cultura indígena.

Fonte:http://videoindiobrasil.org.br/edicao2010

Aprovada Nova Secretaria Especial de Saúde Indígena

Senado aprova Secretaria Especial de Saúde IndígenaMariana Jungmann - Edição: Antonio Arrais - 03/08/2010 - Agência Brasil

A primeira Medida Provisória da pauta de esforço concentrado do Senado foi votada há pouco. A MP 483, que dá status de ministério à Secretaria Especial de Saúde Indígena – que era ligada à Fundação Nacional de Saúde Indígena – foi aprovada em votação simbólica.

Segundo a relatora do texto, senadora Lúcia Vânia (PSDB-GO), essa era uma reivindicação das comunidades indígenas, que foi atendida sem alterações. “Como secretaria vinculada diretamente à Presidência da República, ela passa a ter força de articulação junto aos outros ministérios para implementar as políticas públicas. Antes, quando era ligada à Funasa [Fundação Nacional de Saúde], essa secretaria não conseguia acionar os outros órgãos”, afirmou a senadora.

Alguns índios acompanharam a votação nas galerias do plenário do Senado e comemoraram a aprovação do texto. Os senadores trabalham em esforço concentrado esta semana - a primeira após o recesso parlamentar. A partir da próxima eles devem retornar aos estados para as campanhas eleitorais. Na primeira semana de setembro está prevista nova maratona de votações.


Fonte:http://planetasustentavel.abril.com.br/noticias/senado-aprova-criacao-secretaria-especial-saude-indigena-584362.shtml

2ª Feira Cultural Indígena - Praça Ary Coelho, Campo Grande, MS

Cultura - Sexta-Feira 06 de Agosto de 2010


Começa hoje 2ª Feira Cultural Indígena da Fundac
Nos dias 6 e 7 de agosto (sexta-feira e sábado) a Fundação Municipal de Cultura promoverá a segunda edição da Feira Cultural Indígena na Praça Ari Coelho. O evento acontece entre as 8 horas e as 17 horas na sexta feira e entre às 8h e às 15 horas no sábado e é aberto ao público com entrada gratuita.

Aqueles que visitarem a Praça Ari Coelho terão a oportunidade de assistirem a apresentação de danças, degustarem comidas típicas e de adquirirem ervas medicinais e artesanato indígena. A feira tem como objetivo principal valorizar a cultura indígena e mostrar o trabalho daqueles artesãos que muitas vezes não tem espaço para expor suas obras.

Para abrilhantar a feira as bandas Estilo Terena e Nação Nativa farão apresentações abertas a todo o público durante o evento. Serão cerca de oito artesãos de quatro etnias diferentes: kadwéu, kinikinau, terena e guarani kaiuá expondo materiais feitos em cerâmica, cestas, colares e algumas comidas típicas desses povos como pamonha e bolo de mandioca. Entre os participantes estarão indígenas de Campo Grande e Miranda.

“É a oportunidade da comunidade campo grandense se sentir mais próxima da cultura indígena, tão presente em nosso município. São trabalhos belíssimos que poderão ser apreciados e inclusive adquiridos pelos que por lá passarem”, acredita Roberto Figueiredo, diretor presidente da Fundac.


Fonte/Autor: Fundac