Membros do CNJ (Conselho Nacional de Justiça) estiveram em agosto em Campo Grande para definir detalhes sobre o projeto que irá possibilitar aos índios brasileiros a expedição de documentos – como a identidade civil – sem perder o documento indígena. A medida já é aplicada em Mato Grosso do Sul desde agosto do ano passado – por meio do chamado Provimento 18 – e, a partir de agora, será estendida para todo o país por meio do Projeto Cidadania, Direito de Todos, do CNJ. Os representantes do Conselho se reuniram no auditório da corregedoria do TJ (Tribunal de Justiça) de Mato Grosso do Sul com juristas locais para definir a criação de ação piloto na Capital, programada para acontecer no final do mês de setembro.
De acordo com o juiz Ruy Celso Barbosa Florence, que está à frente do processo no TJ, a grande diferença entre a criação do novo projeto e o Provimento 18 é de que “antes, com o provimento, os indígenas podiam fazer a emissão apenas do documento de identidade. A partir do projeto do governo federal fica permitido que, além da documentação de identidade civil, os indígenas façam a emissão da carteira de trabalho, documento do CPF (Cadastro de Pessoa Física) e o INSS (Instituto Nacional de Seguro Social) – em caso de indígena que já trabalhou tempo o suficiente para receber seus direitos – como qualquer cidadão brasileiro”.
Fonte: www.oestadoms.com.br
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