Heloísa Helena Wanderley Maciel - Presidente da Comissão da Mulher Advogada
Foi comemorado no dia 24 de fevereiro de 2012, 80 anos do direito ao voto feminino, e apesar deste fato, a representação feminina no Poder Legislativo é muito pequena. Para fundamentar tal assertiva, em Campo Grande-MS, apenas quatro mulheres integram a Câmara de Vereadores, na Assembleia Legislativa Estadual, há apenas duas representantes do sexo feminino. Na Câmara dos Deputados e no Senado Federal, não há entre os representantes de Mato Grosso do Sul, sequer uma mulher. Porém, nos cargos em que se exige conhecimento técnico, as mulheres avançaram muito, temos muitas Magistradas, Promotoras de Justiça, Defensoras Públicas, Procuradoras de Estado e muitas mulheres em cargos de grande responsabilidade.
O texto completo pode ser lido no site da OAB/MS, em artigos
Tânia Regina Noronha Cunha - Presidente da Comissão dos Direitos dos Idosos e das Pessoas com Deficiência
Sem dúvida um grande avanço é a recente interpretação feita pelo Supremo Tribunal Federal sobre a Lei Maria da Penha onde, não só a vítima, mas também outras pessoas podem fazer a representação contra a violência sofrida pelas mulheres. Com relação aos desafios a serem enfrentados está a melhoria da qualidade de vida da mulher com deficiência, alvo de uma dupla discriminação, como mulher e como deficiente. O assunto será discutido na 3ª Conferência Estadual dos Direitos da Pessoa com Deficiência, nos dias 9 e 10 de agosto deste ano em Campo Grande.
Samia Roges Jordy Barbieri - Presidente da Comissão Permanente de Assuntos Indígenas
Uma guerreira! É assim que resumo a mulher, mas guerreira doce, que vence pelo carinho, companheirismo e que tem jornada quádrupla. A mulher é dona de casa, mãe, profissional e esposa, sem perder o charme e o rebolado. O Dia da mulher é uma data para se comemorar, mas não podemos esquecer das tantas outras que ainda sofrem com discriminação e violência. A mulher ocupa cargos de destaque, pois é eficiente e exigente. Na nossa profissão, lutamos diariamente para fazer com que a desigualdade entre homens e mulheres acabe. Devo tudo que sou a outra mulher, minha mãe Therezinha de Jesus, que nos deixou um ano atrás, no dia 8 de março.
Kelly Cristiny de Lima Garcia - Presidente da Comissão de Direitos Humanos "Ricardo Brandão"
Hoje temos reconhecimento na igualdade formal, garantindo que somos iguais perante a lei, mas ainda falta o reconhecimento na igualdade substantiva, em relação à cultura. As mulheres ainda têm salários e postos de trabalho inferiores aos homens. Porém isso está mudando, a Lei Maria da Penha, em que a violência doméstica é tratada como crime. Outro avanço é que a denúncia de violência contra mulheres pode ser feita por terceiro, pois muitas vezes ela tinha medo de registrar a ocorrência e o processo segue, mesmo sem consentimento da vítima. Há 30 anos a mulher tinha pouco direito, estamos avançando, mas falta muito ainda.
Maria Claudeth Cardoso Leal - Presidente da Comissão de Defesa dos Direitos da Criança e do Adolescente
Atualmente as mulheres ocupam postos nos tribunais superiores, nos ministérios, no topo de grandes empresas, em organizações de pesquisa de tecnologia de ponta. Pilotam jatos, comandam tropas, perfuram poços de petróleo. Não há um único gueto masculino que ainda não tenha sido invadido pelas mulheres. Não há dúvidas de que nos últimos anos a mulher está cada vez mais presente no mercado de trabalho. O mais interessante é que, nesse processo de conquista, elas não deixam de cultivar seu lado sedutor, de mãe e de dona de casa. Nós somos mulheres trabalhadoras, mães, esposas – com garra, determinação, paixão e acumulamos inúmeras funções. Assim, desejamos a todas sucesso e força sempre, para quebrar algumas barreiras que ainda existem!!!
O texto completo pode ser lido no site da OAB/MS, em artigos
Eugênia Portela de Siqueira Marques - Presidente da Comissão OAB VAI À ESCOLA
A desigualdade entre homens e mulheres não é recente e envolve diferentes aspectos que historicamente geraram situações de vulnerabilidade para as mulheres, em todo o mundo. A busca pela igualdade de direitos e pelo respeito à sua dignidade como ser humano, levou as mulheres a denunciarem, a lutarem, a resistirem e, principalmente a se organizarem, para que pudessem sair da invisibilidade social e romperem o paradigma de que nasceram para “servir”. Parabéns pelo nosso dia!!! Axé!!!
Helena Clara Kaplan - Presidente da Comissão do Meio Ambiente
Apenas uma palavra pode resumir todos os avanços que a mulher alcançou nos últimos anos: reconhecimento. Não reconhecimento dos homens, mas sim da sociedade inteira. Hoje ocupamos cada vez mais espaço no mercado de trabalho e posições de destaque. O motivo é único, somos capazes! Antigamente tínhamos que brigar na justiça para garantir nossos direitos, hoje não há mais essa necessidade, pois reconhecem nossa igualdade.
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